Nestes tempos de desencanto, este espaço pretende abrilhantar o nosso pardo dia a dia. A beleza de algumas fotografias, o som de músicas lindas e imortais, fundamentalmente poesia e outras palavras, doces ou amargas, é o que poderá ser encontrado neste espaço. Nascido em Lisboa, a 16 de Dezembro de 2011, viverá enquanto for útil.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
A OBRA DO PINTOR FRANCÊS JACQUES - LOUIS DAVID, O VERDADEIRO REPRESENTANTE DO NEOCLASSICISMO
domingo, 24 de junho de 2012
A OBRA DE ALEXANDER AVERIN, PINTOR RUSSO CONTEMPORÂNEO
ALEXANDER AVERIN (Russian Painter Born in 1952 in Noginsk, near Moscow,
he learned his technique from the painter Dmitri Yorontnov at the School of
Fine Arts "Souvenir de I'An 1905" in Moscow. He is a member of the
Moscow Painters Association, with whom he has exhibited on many occasions. For
many years he specialised in portraits. His style is purely realistic, with a
strong influence of the late 19th Century Russian painters, usually depicting
domestic scenes in a soft twilight. His realistic painting is typical for the
ones of the end of the 19th Century. Like Pavel Fedotov, Averin's favourite
painter, he works outside in the air, using surroundings to inspire the brush
and compliment the work.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
THE QUEEN, NO TEMA IMORTAL "WHO WANTS LIVE FOREVER", COM O EXCELENTE E SAUDOSO FREDDIE MERCURY E A ORQUESTRA SINFÓNICA DE LONDRES
ESTÁTUA DE FREDDIE MERCURY. EM MONTREUX, SUISSA
Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh
Bulsara (Stone Town, 5 de Setembro de 1946 — Londres, 24 de Novembro de 1991), foi um músico,
cantor e compositor britânico, mais conhecido por ter sido vocalista da banda britânica de rock Queen.
É considerado pelos críticos e por diversas votações populares como
um dos melhores cantores de todos os tempos e uma das vozes mais conhecidas do
mundo.
Como compositor, Mercury compôs
vários sucessos para o Queen, tais como"Bohemian
Rhapsody", "We Are the Champions" e "Love Of My Life".
Além de seu trabalho com o Queen,
Freddie lançou alguns trabalhos em carreira solo, e também, ocasionalmente,
actuou como produtor e músico convidado (piano ou voz) para outros artistas.
Faleceu de broncopneumonia,
causada pela sida, em 24 de Novembro de 1991, apenas um dia depois de reconhecer
publicamente que tinha a doença.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
JOANA VASCONCELOS, ALGUMAS DAS SUAS OBRAS NA EXPOSIÇÃO VALQUÍRIA ENXOVAL DE 2009
Joana Vasconcelos (Paris,1971)
é uma artista plástica portuguesa.
Vive e trabalha em Lisboa no circuito internacional da arte contemporânea.
As participações na Bienal de
Veneza, em 2005, 2007 e 2012, afirmaram em definitivo a carreira da artista. A
representação na Trienal de Echigo Tsumari, no Japão, em 2006, a exposição Contaminação, em 2008, na
Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Brasil, ou a participação na importante
exposição colectiva Un Certain
Etat du Monde? A Selection of Works From François Pinault Foundation Collection,
realizada no Garage Centre for Contemporary Culture, em Moscovo, em 2009, deram
sequência a uma singular carreira internacional. Sem Rede, a grande antológica
apresentada em 2010, no Museu Colecção Berardo, constituiu um enorme sucesso
junto do público, estabelecendo-se como a exposição, realizada em Portugal,
mais visitada de sempre.
Em Junho 2011, a instalação
“Contaminação” abriu a importante exposição colectiva The World Belongs to You, que o
Palazzo Grassi inaugurou em Junho de 2011. Em 2012, Joana Vasconcelos irá
realizar a magna exposição anual de arte contemporânea no Palácio de Versalhes,
a convite do Presidente da instituição, Jean-Jacques Aillagon, dando seguimento
ao programa de arte contemporânea iniciado em 2008. Depois do americano Jeff
Koons, dos franceses Xavier Veilhan e Bernar Venet, e do japonês Takashi
Murakami, Joana Vasconcelos será a primeira mulher e a mais jovem artista contemporânea a
expor em Versalhes. VER MAIS
sexta-feira, 15 de junho de 2012
A obra do pintor pós-impressionista francês Paul Cézanne
Paul
Cézanne ( Aix-en-Provence, 19 de Janeiro de 1839 - 22 de Outubro de 1906) foi um pintor pós-impressionista francês, cujo trabalho forneceu
as bases da transição das concepções do fazer artístico do século XIX para a arte radicalmente inovadora do século XX.
Cézanne pode ser considerado como a ponte entre o impressionismo do final do século XIX e o cubismo do início do século XX. A frase
atribuída a Matisse e a Picasso, de que Cézanne "é o pai de todos nós",
deve ser levada em conta.
Após uma fase inicial dedicada
aos temas dramáticos e grandiloquentes próprios da escola romântica,
Paul Cézanne criou um estilo próprio, influenciado por Delacroix. Introduziu nas
suas obras distorções formais e alterações de perspectiva em benefício da composição ou para
ressaltar o volume e peso dos objetos. Concebeu a cor de um modo sem precedentes, definindo
diferentes volumes que foram essenciais para suas composições únicas.
Cézanne não se subordinava às
leis da perspectiva. E sim, as modificava. A sua concepção da composição era arquitectónica;
segundo as suas próprias palavras, o seu próprio estilo consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone. Cézanne
preocupava-se mais com a captação destas formas do que com a representação do
ambiente atmosférico. Não é difícil ver nesta atitude uma reação de carácter
intelectual contra o gozo puramente colorido do impressionismo.
Sobre ele, Renoir escreveu, rebatendo o crítico de arte
Castagnary: Eu me enfureço ao
pensar que ele [Castagnary] não entendeu que Uma Moderna Olympia, de Cézanne,
era uma obra prima clássica, mais próxima de Giorgione que de Claude Monet,
e que diante dele estava um pintor já fora do Impressionismo
Cézanne cultivava sobretudo a
paisagem e a representação de naturezas mortas,
mas também pintou figuras humanas em grupo e retratos. Antes de começar
as suas paisagens estudava-as e analisava os seus valores plásticos,
reduzindo-as depois a diferentes volumes e planos que traçava à base de
pinceladas paralelas. Árvores, casas e demais elementos da paisagem
subordinam-se à unidade de composição. As suas paisagens são sutilmente geométricas. Cézanne
pintou sobretudo a sua Provença natal (O Golfo de Marselha e as célebres versões sucessivas de O Monte de Sainte-Victoire).
Nas suas numerosas naturezas
mortas, tipicamente compostas por maçãs, levava a cabo uma exploração formal exaustiva
que é a terra fecunda de onde surgirá o cubismo poucos anos mais tarde. Entre as
representações de grupos humanos, são muito apreciadas as suas cinco versões de Os Jogadores de Cartas. A Mulher com Cafeteira, pela
sua estrutura monumental e serena, marca o grande momento classicista de
Cézanne.VER MAIS
terça-feira, 12 de junho de 2012
A OBRA DO PINTOR FRANCÊS DA ERA DO ROMANTISMO FERDINAND DELACROIX
Ferdinand Victor Eugène
Delacroix (Saint-Maurice, 26 de
abril de 1798 —Paris, 13 de Agosto de 1863) foi um importante pintor francês do Romantismo.
Delacroix é considerado o mais
importante representante do romantismo francês. Na sua obra convergem a
voluptuosidade de Rubens, o refinamento de Veronese, a expressividade cromática de Turner e
o sentimento patético de seu grande amigo Géricault. O pintor, que
como poucos soube sublimar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem
sempre a pintura precisa de um tema". E isso seria de vital
importância para a pintura das primeiras vanguardas.
Delacroix nasceu numa família
de grande prestigio social, e seu pai foi ministro da república. Acreditava-se
que seu pai natural teria sido na realidade o príncipe Talleyrand, seu mecenas. O fato é que Delacroix teve uma
educação esmerada, que o transformou num erudito precoce: frequentou grandes
colégios de Paris, teve aulas de música no Conservatório e de pintura na Escola
de Belas-Artes. Também aprendeu aquarela com o professor Soulier e
trabalhou no ateliê do pintor Pierre-Narcisse Guérin,
onde conheceu Géricault. Visitava quase todos os dias o Louvre,
para estudar as obras de Rafael e Rubens.
Seu primeiro quadro foi A
Barca de Dante — a obra deste escritor italiano foi um dos temas preferidos do
romantismo. A tela lembra A Barca da Medusa, de Géricault, para
quem o pintor havia posado. Ver mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Delacroix
segunda-feira, 4 de junho de 2012
As crianças na obra de Wai Ming, pintor nascido em Cantão, em1938, filho de mestre de escola muito pobre. Em busca de melhor vida, com os seus 8 irmãos, mudaram-se, ainda jovens, para Hong Kong.
Sus pinturas que mostró en la Galería de Arte Swanson en San Francisco por primera vez en el año 1975 se vendieron todas en el primer día. Aunque autodidacta, Wai Ming pinta con mucha profesionalidad. El arte no se obtiene con el tiempo ya que se nace con ello.
Video sin ánimo de lucro solo lo hago como afición, el diseño del pps lo hice yo de ahí que pongo diseño de pps en la fotos, no que las fotos sean mías , las imágenes son de internet lo pone siempre al final del video ..
ARIANE, poema de Miguel Torga, dito por Inês Veiga Macedo
Oriundo
de uma família humilde de Sabrosa,
era filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros. Em 1917, aos dez anos, foi para uma casa
apalaçada do Porto, habitada por parentes. Fardado de branco, servia de
porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da
escadaria nobre e atendia campainhas. Foi despedido um ano depois, devido à
constante insubmissão. Em1918, foi mandado para o seminário de Lamego, onde viveu um dos anos
cruciais da sua vida. Estudou Português, Geografia e História,
aprendeu latim e ganhou familiaridade com os textos
sagrados. Pouco depois comunicou ao pai que não seria padre.
Emigrou para o Brasil em 1920,
ainda com doze anos, para trabalhar na fazenda do
tio, proprietário de uma fazenda de café. Ao fim de quatro anos, o tio
apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais, em Leopoldina. Distingue-se como um aluno
dotado. Em 1925, convicto de que
ele viria a ser doutor em Coimbra,
o tio propôs-se pagar-lhe os estudos como recompensa dos cinco anos de serviço,
o que o levou a regressar a Portugal e concluir os estudos liceais.
Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade
de Coimbra e publica o seu
primeiro livro de poemas, Ansiedade.
Em 1929, com vinte e dois anos,
deu início à colaboração na revista Presença,
folha de arte e crítica, com o poema Altitudes.
A revista, fundada em 1927 pelo grupo literário avançado de José Régio, Gaspar Simões e Branquinho
da Fonseca era bandeira literária
do grupo modernista e bandeira libertária da revolução modernista. Em 1930, rompe definitivamente com a
revista Presença, por
«razões de discordância estética e razões de liberdade humana», assumindo uma
posição independente.
A obra de Torga traduz sua
rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder.
Reflete sua origem aldeã, a experiência médica em contato com a gente pobre e
ainda os cinco anos que passou no Brasil (dos 13 aos 18 anos de idade), período
que deixou impresso em Traço
de União (impressões de viagem, 1955) e
em um personagem que lhe servia de alter-ego em A
criação do mundo, obra de ficção em vários volumes, publicada entre 1937 e
1939. As críticas que fez aí ao franquismo resultaram
em sua prisão (1940).
Casou-se com Andrée Crabbé, em 1940,
uma estudante belga que, enquanto aluna de Estudos
Portugueses, com Vitorino Nemésio em Bruxelas,
viera a Portugal fazer um curso de verão na Universidade
de Coimbra. O casal teve uma filha, Clara
Rocha, nascida a 3 de Outubro de 1955,
e divorciada de Vasco Graça Moura.
Crítico da praxe e das restantes tradições académicas,
chama depreciativamente «farda» à capa e batina. Ama a cidade de Coimbra, onde
exerce a sua profissão de médico a partir de 1939 e onde escreve a maioria dos seus
livros. Em 1933 concluiu a licenciatura em Medicina pela Universidade de Coimbra. Começou
a exercer a profissão nas terras agrestes transmontanas,
pano de fundo de grande parte da sua obra. Dividiu seu tempo entre a clínica de otorrinolaringologia e a literatura. Após a Revolução dos
Cravos que derrubou o regime
fascista em 1974, Torga surge na política para apoiar a candidatura de Ramalho Eanes à presidência da República (1979).
Era, porém, avesso à agitação e à publicidade e manteve-se distante de
movimentos políticos e literários.
Autor prolífico, publicou mais de
cinquenta livros ao longo de seis décadas e foi várias vezes indicado para o Prêmio Nobel da Literatura.
Torga, sofrendo de cancro,
publicou o seu último trabalho em 1993, vindo a falecer em Janeiro de 1995. A
sua campa rasa em São Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em
honra ao poeta. Ver mais.
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