Pela segunda vez, o conselho de administração da Assembleia da República de Portugal rejeitou a introdução de água da torneira nas reuniões parlamentares e explicou a decisão com números. De acordo com a Assembleia da República, a água engarrafada servida nas reuniões da comissão do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Poder Local – sim, porque a hipótese nunca foi colocada a todo o Parlamento – custa €259 por mês.
Servir água da torneira à mesma comissão, de acordo com o Assembleia da República, custa 30 vezes mais. O cálculo incluiu os custos do pessoal “para o enchimento, limpeza, colocação e arrumo dos vasilhames”, no valor de €2,730 – dez vezes o valor da própria água mineral. O Conselho de Administração considerou também o custo dos jarros em si, e avaliou-os em €4.680.
Servir água da torneira à mesma comissão, de acordo com o Assembleia da República, custa 30 vezes mais. O cálculo incluiu os custos do pessoal “para o enchimento, limpeza, colocação e arrumo dos vasilhames”, no valor de €2,730 – dez vezes o valor da própria água mineral. O Conselho de Administração considerou também o custo dos jarros em si, e avaliou-os em €4.680.
Em que raio de lojas comprará esta gente os jarros de água e que raio de água sai daquelas torneiras do Parlamento e porque raio têm os deputados de ter quem lhes sirva água. Posso dar aqui um contributo, que cada deputado compre uma daquelas canecas de metal com um ilho de prender ao cinto agora muito em uso em festivais e acampamentos. É que, de Janeiro a Novembro de 2010, consumiram-se no Parlamento 35 mil litros de água mineral, em 45 mil garrafas plásticas de 330 mililitros, duas mil garrafas de litro e meio e 78 mil copinhos de plástico. Eu sei que por aquele parlamento anda muito camelo, mas é muita água.
PS: Já agora talvez o ilustre Conselho de Administração do Parlamento devesse contabilizar quanto custa em funcionários a encomenda, facturação, transporte, armazenamento, distribuição e recolha das garrafinhas?
PS: Já agora talvez o ilustre Conselho de Administração do Parlamento devesse contabilizar quanto custa em funcionários a encomenda, facturação, transporte, armazenamento, distribuição e recolha das garrafinhas?
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