Nestes tempos de desencanto, este espaço pretende abrilhantar o nosso pardo dia a dia. A beleza de algumas fotografias, o som de músicas lindas e imortais, fundamentalmente poesia e outras palavras, doces ou amargas, é o que poderá ser encontrado neste espaço. Nascido em Lisboa, a 16 de Dezembro de 2011, viverá enquanto for útil.
terça-feira, 31 de julho de 2012
SE EU MORRESSE AMANHÃ, POEMA DE ÁLVARES DE AZEVEDO
Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos
minha triste irmã; / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!
/Quanta glória pressinto em meu futuro! / Que aurora de porvir e que manhã! / Eu
perdera chorando essas coroas / Se eu morresse amanhã! / Que sol! que céu azul!
que dove n'alva / Acorda a natureza mais loucã! / Não me batera tanto amor no
peito / Se eu morresse amanhã! / Mas essa dor da vida que devora / A ânsia de
glória, o dolorido afã... / A dor no peito emudecera ao menos / Se eu morresse
amanhã! (Álvares de Azevedo)
Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de Setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852) foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna. VER MAIS
STING, NO BELO TEMA "DESERT ROSE"
LYRICS:
I dream of
rain / I dream of gardens
in the desert sand / I wake in pain / I dream of love as
time runs through my hand / I dream of fire / Those dreams are
tied to a horse that will never tire / And in the flames / Her shadows play in
the shape of a man's desire / This desert rose / Each of her veils,
a secret promise / This desert flower / No sweet perfume
ever tortured me more than this / And as she turns / This way she moves
in the logic of all my dreams / This fire burns / I realize that
nothing's as it seems / I dream of rain / I dream of gardens
in the desert sand /I wake in pain / I dream of love as
time runs through my hand / I dream of rain / I lift my gaze to
empty skies above / I close my eyes / This rare perfume
is the sweet intoxication of her love / I dream of rain / I dream of gardens
in the desert sand / I wake in pain / I dream of love as
time runs through my hand / Sweet desert rose / Each of her veils,
a secret promise / This desert flower / No sweet perfume
ever tortured me more than this / Sweet desert rose / This memory of Eden
haunts us all / This desert flower / This rare perfume,
is the sweet intoxication of the fall
segunda-feira, 23 de julho de 2012
VLADIMIR VOLEGOV - PINTOR REALISTA RUSSO, CONHECIDO COMO O PINTOR DE MULHERES COLORIDAS E SERENAS
VLADIMIR
VOLEGOV-PINTOR REALISTA RUSSO.
Nacido en Chabarovsk, Rusia, Vladimir podría ser considerado con
justicia uno de los mejores pintores Rusos de finales del siglo XX y comienzos
de este. Con un estilo luminoso y colorido recuerda a los viejos maestros
impresionistas del Siglo XIX. Su temática casi siempre es pintar hermosas
muchachas que tienen la particularidad de siempre estar arreglándose el cabello
pero no en son de coquetería sino más con mas bien como un acto mecánico amen
de que siempre las mujeres presentadas parecieran estar reflexionando, pensando
que hacer serenamente. Podría decirse que Volegov es el pintor de las mujeres
coloridas y serenas.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Um olhar sobre a obra de Gary Benfield
Gary
Benfield nasceu em 1965. em
Bermenheme (Inglaterra).Depois de deixar o mundo acadêmico, criou seu próprio
estúdio nos arredores de Londres e concentrou-se em desenhar e pintar figuras. Alguns anos mais tarde começou a expor
o seu trabalho em toda a Europa, o que o tornou um artista famoso. Gary Benfield tem o talento natural de
reproduzir as imagens as coisas como elas são.
JACKIE EVANCHO, SOPRANO DE EXCELÊNCIA, COM 12 ANOS DE IDADE, CANTA COMOVENTEMENTE "NESSUN DORMA"
sexta-feira, 13 de julho de 2012
UM OLHAR RÁPIDO SOBRE ALGUMAS DAS OBRAS DA PINTORA (CUBO/FUTURISTA) RUSSA ALEKSANDRA EKSTER
segunda-feira, 2 de julho de 2012
A OBRA DO PINTOR RUSSO IMPRESSIONISTA E ORIENTALISTA RICHARD KARLOVICH ZOMMER
Richard
Karlovich Zommer (1866 — 1939)
Foi um artista realista e impressionista
russo. Foi um
dos primeiros artistas russos a
renderem-se às tendências impressionistas que transpunham as fronteiras da França. Pintor por excelência, um dos seus mais célebres trabalhos é sem dúvida A Mesquita de Shir-Dor, Samarcanda, leiloado em 2006 na Sotheby's,
na cidade de Londres, na New Bond Street.
Da sua
vida pouco se conhece. Sabe-se que tinha origens britânicas. Sabe-se
que, inspirado em outros artistas, fez várias viagens pela Ásia Central e de Leste. Foi durante uma destas visitas que, em 1907, concebeu o referido quadro, em território
que hoje pertence ao Cazaquistão.
Os
pintores orientalistas foram os pintores europeus influenciados
pelo estilo árabe, e, por isto, muitos crêem que Zommer era um pintor orientalista,
embora não o sendo, de facto. A sua pintura prendia-se verdadeiramente aos aspectos mais
quotidianos do sul da Rússia, que
contava com alguns territórios (hoje, alguns estados, como o Cazaquistão e o Afeganistão, entre
outros) de maioria muçulmana. Todavia, estando esta cultura inteiramnete ligada ao seu país de origem, não se pode classificar a obra de
Zommer como orientalista.
O estilo
do pintor é pleno de exotismo e alegria, que derivam um pouco da sua ostensiva
paleta de cores, muito variável e exuberante, e dos seus jogos lumínicos
derivantes do estilo impressionista.
A sua pintura é marcada pelas cenas de rua nos territórios russos de maioria muçulmana, exibindo bazares, mesquitas,
procissões e grandes multidões, o que dá uma grande liberdade a nível da cor,
vivamente explorada em quadros como No
bazar, entre outros, mas também é marcada pelas desérticas paisagens na região montanhosa do Cáucaso, um ambiente
árido e escuro, que nos quadros de Zommer
costuma mostrar-se coberto de neve, com pequenos riachos entrelaçados na terra
lamacenta ou com pictorescas caravanas e soldados de artistas a atravessa-lo, como em Caravana atravessando um rio, uma das obras mais marcantes da
sua trajectória artística.
Da
vivacidade e exotismo das ruas e dos bazares de Samarcanda, ao
ambiente desértico e gelado do Cáucaso, o pintor necessitava de representar vida humana nos seus quadros, sendo que não se conhece
nenhum quadro de Zommer em que não conste uma personagem humana. Nas suas obras
Zommer não se cansou de fazer reflexões sobre a vida do ser-humano, em
diferentes regiões, com diferentes estilos de vida, mas em relação aos seus
personagens, estes adquirem uma postura muito introspectiva, e, sejam
constantes em representações dos mais movimentados basares ou das regiões desérticas e montanhosas do interior Rússia, os personagens assumem uma postura cansada e solitária, como
em Cena de rua e O rio Volga, salvo algumas
excepções.
Com a sua
obra dominada essencialmente pelo óleo sobre tela, alguns dos seus trabalhos
assemelham-se a alegorias, principalmente as telas em que representa as legiões
de infantaria do exército imperial russo e as procissões religiosas. Algo
frequentes na sua obra, estes temas têm, salvo algumas excepções, todos o Cáucaso como pano de fundo.
Muitas
das suas pinturas são conhecidas, maioritariamente pelo povo
russo, mas a maioria dos trabalhos encontram-se em colecções privadas ou museus da Rússia.
O SENTIMENTO DE UM OCIDENTAL, poema de Cesário Verde, dito por Tiago Barbosa
José
Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1855 — Lumiar,19 de Julho de 1886) foi um poeta português, sendo
considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século
XX.
Filho do lavrador e comerciante
José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário
matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas o
frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o
resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e
as actividades de comerciante herdadas do pai.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose,
doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um
de seus principais poemas, Nós (1884).
Tenta curar-se da tuberculose,
mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte
Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação
da sua poesia publicada em 1901.
No seu estilo delicado, Cesário
empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a
Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo
tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.
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