Seleção de obras de Arte Africana, focando pintura, escultura e
arquitetura, tradicional e contemporânea. No final,a arte afro-brasileira. Obras
apresentadas nas aulas de artes da prof. Tatiana Cobucci. Música:Ladysmith Black
Mambazo, Abantwana Basethempelini.
Nestes tempos de desencanto, este espaço pretende abrilhantar o nosso pardo dia a dia. A beleza de algumas fotografias, o som de músicas lindas e imortais, fundamentalmente poesia e outras palavras, doces ou amargas, é o que poderá ser encontrado neste espaço. Nascido em Lisboa, a 16 de Dezembro de 2011, viverá enquanto for útil.
domingo, 28 de outubro de 2012
Vida - Excelente poema de Clarice Lispector
Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector ( Tchetchelnik, 10 de
dezembro de 1920 —Rio de Janeiro, 9 de
dezembro de 1977) foi
uma escritora e jornalista nascida na Ucrânia e
naturalizada brasileira.
De origem judaica,Clarice foi a terceira filha de Pinkouss e de Mania
Lispector. Nasceu na cidade de Tchetchelnik enquanto seus pais deambulavam
por várias aldeias da Ucrânia devido à perseguição
aos judeus durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921.
Chegou ao Brasil quando tinha dois meses de idade e sempre que
questionada de sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com
a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de
colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil.
A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida
por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de
seu pai, todos mudaram de nome, exceto Tânia, sua irmã. O pai passou a se
chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia, sua irmã, Elisa; e Haia, por fim, Clarice.
Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante. Com
dificuldades de relacionamento com Rabin e sua família, Pedro decide mudar-se
para Recife, então a cidade mais importante do Nordeste.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler,
na cidade de Recife, onde passou parte da infância no
bairro de Boa Vista. Estudou no Ginásio Pernambucano
de 1932 a 1934. Falava vários idiomas, entre eles o francês e
o inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno,
o iídiche. Ver Mais"SOUND OF SILENCE" - SIMON & GARFUNKEL NO CENTRAL PARK
Simon &Garfunkel:The Sound of Silence, Live no Central Park, em 1981
domingo, 21 de outubro de 2012
A OBRA DO GRANDE PINTOR ABSTRACIONISTA WASSILY KANDINSKY
Wassily Kandinsky (em russo: Василий Кандинский) (Moscovo, 4 de dezembro de 1866- Neuilly-sur-Seine, 14 de dezembro de 1944)
foi um artista russo,
professor da Bauhause introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem
russa, adquiriu a nacionalidade francesa.
Nascido em Moscou, passou grande parte
da infância em Odessa. De volta à capital russa, estudou Direito e Economia na
Universidade de Moscovo, chegando a diplomar-se em Direito aos 30 anos, mas
desistiu dessa carreira.
Casou-se em 1892 com a sua
prima Anya Chimiakin, que acompanhou Kandinsky em 1896 quando este se
mudou para Munique, iniciando os seus estudos em pintura . O
estilo da escola de Ažbè desiludiu Kandinsky, que preferia pintar paisagens
coloridas ao ar livre em vez de modelos "mal cheirosos, apáticos,
inexpressivos, geralmente destituídos de carácter
Após vinte anos, Kandinsky tenta
inscrever-se, sem sucesso, num curso ministrado por Franz von Stuck. Um
ano depois Kandinsky ingressou finalmente no curso, que frequentou até 1900.
Em Maio de 1901, Kandinsky co-fundou a sociedade artística
Phalanx e foi professor na escola fundada pouco tempo depois pela
sociedade. Uma das suas alunas foi Gabriele Münter, que se tornou companheira
de Kandinsky até 1917. Kandinsky separou-se de Anya Chimiakin em 1916.
Já na década de 1911 Kandinsky
desenvolve seus primeiros estudos não figurativos, fazendo com que seja
considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata. Algumas
das suas obras desta época, como "murnau – Jardim e "Grüngasse em
Murnau" mostram a influência dos Verões que Kandinsky passava em Murnau nessa
época, notando-se um crescente abstraccionismo nas
suas paisagens. Outra influência nas suas pinturas foi a música do compositor Arnold Schönberg, com quem Kandinsky manteve
correspondência entre 1911 e 1914.
Com o eclodir da Primeira Guerra
Mundial, Kandinsky é forçado a abandonar a Alemanha, partindo para a Suíça acompanhado
por Gabriele Münter em 3 de Agosto de 1914, esperando um fim
rápido do conflito. Quando este não se concretizou, Kandinsky voltou à Rússia,
separando-se de Münter, a 16 de Novembro do mesmo ano. Aproveitando
uma exposição em Estocolmo de 1916, Kandinsky permanece na Suécia,
onde conhece a sua terceira companheira, a russa Nina de Andreewsky, até ao
advento da Revolução Russa. Volta então à Rússia interessado nos rumos do
país, mas desentende-se com as teorias da arte oficiais e retorna à Alemanha em 1921.
Em constante contato com os artistas da
vanguarda, passa a lecionar na Bauhaus até 1933 quando a escola é fechada pelo
governo nazista. Muda-se para Paris e aí viveu até o fim de sua vida. Faleceu
em Neuilly-sur-Seine em 1944.
Encontra-se sepultado em Neuilly-sur-Seine New Communal Cemetery, Hauts-de-Seine, Ilha
de França.
Desenvolveu a arte abstrata até o final
de sua vida. Junto a Piet Mondrian e Kasimir Malevich,
Wassily Kandinsky faz parte do "trio sagrado" da abstração, sendo o
mais famoso.
A criação de Kandinsky de trabalhos
puramente abstratos seguiu um longo período de intenso desenvolvimento e
amadurecimento do pensamento teórico baseado nas suas experiências pessoais
artísticas. Chamou a esta devoção como beleza interior, fervor de espírito e
uma necessidade funda de desejo espiritual, que foi o aspecto principal da sua
arte. VER MAIS.
"O sol é grande, caem co'a calma as aves", poema de Sá de Miranda, dito por Mariana Reis
Francisco de Sá de Miranda
nasceu em Coimbra:/da antiga e nobre cidade som natural, som amigo/, em
28 de Agosto de 1481 (data em que D. João
II subiu ao trono, dizem os
biógrafos). Era filho de Gonçalo Mendes, cónego da Sé de Coimbra e de Inês de
Melo, solteira, nobre, e neto paterno de João Gonçalves de Crescente, cavaleiro
fidalgo, e de sua mulher Filipa de Sá que viveram em S. Salvador do Campo (Barcelos)
e em Coimbra, no episcopado de D. João Galvão.
Nada se sabe da vida de Sá de
Miranda nos seus primeiros anos. Meras hipóteses, mais ou menos aceitáveis, nos
indicam o caminho que seguira, desde o seu berço em Coimbra até à Universidade
em Lisboa.
Foi nas Escolas Gerais que Sá
de Miranda conheceu Bernardim
Ribeiro, com quem criou estreitas relações de amizade, lealmente mantidas e
fortalecidas na cultura literária, nos serões poéticos do paço real da Ribeira,
na intimidade, em confidências e na comunhão de alegrias e dissabores.
Estudou Gramática, Retórica e Humanidades na Escola de Santa Cruz. Frequentou
depois a Universidade, ao tempo estabelecida em Lisboa, onde fez o curso de Leis
alcançando o grau de doutor em Direito,
passando de aluno aplicado a professor considerado e frequentando a Corte até 1521, datando-se de então a sua
amizade com Bernardim Ribeiro, para o Paço, compôs cantigas, vilancetes e
esparsas, ao gosto dos poetas do século
XV. VER MAIS
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Um breve olhar sobre a arte islâmica
Retrato, lindo poema de Cecilia Meireles, dito por Paulo Autram
Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa.
Órfã de pai e de mãe, Cecília foi criada por sua avó açoriana, D. Jacinta Garcia Benevides, natural da ilha de São Miguel. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916 e estudou línguas,literatura, música, folclore e teoria educacional.
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo,Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal. Ver mais
"SAN FRANCISCO", de SCOTT MACKENZIE - Não foi uma simples canção, mas um verdadeiro hino da contra cultura nos anos 60 -
“San
Francisco (Be Sure to Wear Flowers in Your Hair) de Scott Mckenzie, foi um hino
da contra cultura nos anos 60.
Falecido
a 18 de Agosto de 2012”, podia ler-se no site que o cantor estava “muito
doente e morreu na sua casa, após duas semanas hospitalizado”, adianta a
página. McKenzie sofria do síndrome de Guillain-Barré, uma doença que afecta o
sistema nervoso e que o obrigava a várias deslocações ao hospital nos últimos
anos.
O norte-americano deu voz a “San Francisco”, tema
lançado em 1967 da autoria de John Phillips, o líder dos The Mamas and the
Papas. Este seria o único hit de McKenzie, apesar de em conjunto com Phillips,
Mike Love e Terry Melcher, ter escrito, em 1988, o sucesso dos Beach Boys
“Kokomo”.
Com “San Francisco” chegou ao número 4 da US
Billboard 100 e esteve em primeiro na tabela de vendas do Reino Unido. Lançou
dois álbuns a solo – “The Voice of Scott McKenzie” e “Stained Glass Morning” –
antes de se retirar da cena musical por uns tempos para fugir à pressão da
fama. Voltou à música em 2002 quando se juntou à digressão dos The Mamas and
the Papas.
“Estou espantado como ‘San Francisco’ continua
ainda hoje a evocar sonhos nos corações e mentes das pessoas em todo o mundo”,
escreveu em 2002.
sábado, 6 de outubro de 2012
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