É Surpreendente o facto de Instituto Missionário, vocacionado para obras de evangelização e de caridade, possa, num ou dois anos, dispor de 3,5 milhões de euros para especular na Bolsa. Quanto desse dinheiro não veio de esmolas de crentes carenciados?
Durante um ano, uma instituição religiosa de Fátima entregou 3,5 milhões de euros a um gestor do BPN que prometia juros superiores aos dos depósitos a prazo. Só que, afinal, o dinheiro foi desviado e perdido na Bolsa. O Estado vai agora pagar tudo.
A condenação do BPN foi decidida pelos juízes do Supremo Tribunal de Justiça, numa acção cível. Estes consideram que o Instituto Missionário da Consolata tem direito a receber tudo aquilo que entregou ao gestor bancário Leonel Gordo, de 46 anos, entre 2004 e 2005, em cheques mas também em dinheiro vivo, para investimentos especulativos e de alto risco..
“in Jornal de Noticias”
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