terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Portugal, uma nação com um estranho amor-próprio



Uma nação que tem amor-próprio não anda de mão estendida, nem a lamentar-se, cumpre os seus compromissos e volta-se a erguer". "Nós simplesmente, como gente adulta e madura, vamos cumprir o que lá está. Custe o que custar". Passos Coelho na Assembleia da Republica
Engraxar-lhe as botas e ser obediente à voz da Merkel não é demonstrar ter muito amor-próprio e certamente que cumprir os compromissos nunca pode obrigar uma nação a ser submissa e cobarde. É que para alguém se voltar a erguer tem que ter coluna. Depois, como o homem com quem o patrão gritou no trabalho, e que, quando chega a casa, descarrega na mulher; o coelho chega a Portugal e arma-se em durão. Avisa que o que ele decide é para ser cumprido "custe o que custar". A ele não lhe custa nada, nem aos amigos e compadres que nunca vão passar por necessidades, quanto mais por fome ou miséria. A eles nunca faltará empregos nem favores a receber. A eles nunca lhes custará nada, nem saberão o que é viver sem perspectivas, sem futuro, sem dinheiro para não perder a casa nem para alimentar os filhos. 

In " wehavekaosinthegarden"

Sem comentários:

Enviar um comentário